05/12/2009

Guia prático contra a gripe A

(Post só para maiores de 16 anos, com excepção de Cazaquistão: só para maiores de 11 anos, ver: http://ogatodoalekhine.blogspot.com/2009/11/borat-de-visita-amsterdam.html , 1 min. 20 seg.)

A revista americana "Cosmopolitan" inclui no número deste mês um trabalho sobre as formas de evitar o contágio com o vírus H1N1, recomendando a alteração de comportamentos na convivência humana, desde o simples cumprimento até as relações mais íntimas.

As imagens falam por si (clicar para ampliar), de baixo para cima:
- em vez de apertar as mãos chocar os punhos;
- o abraço caloroso é substituido por um suave beliscão;
- o beijo soprado será mais seguro do que o beijo na boca.
"So far, so good", embora me pareça que os chocadores de punhos (prática já existente, onda "Borat") não vão adoptar tão rapidamente o beijo soprado...

Chegando ao assunto mais delicado: a revista "Cosmopolitan" auto-intitula-se "lifestylist for millions of fun fearless females" e assim não é surpresa que defende a "reverse cowgirl position" como a posição sexual menos arriscada (em detrimento da tradicional posição do missionário, pois "quanto mais distantes estiverem as vossas bocas e os vossos narizes, menores são as hipóteses de inspirar o vírus") .

Ora, caro leitor, aí tenho uma dúvida que gostaria de partilhar consigo: não será tão ou mais segura a "doggy position" que já foi assunto neste blogue por causa duma caricatura irreverente, involvendo o casal dos príncipes herdeiros da Espanha (imagem que até me trouxe problemas com a minha irmã "muy católica" na Holanda, http://anacruses.blogspot.com/2007_07_01_archive.html , posts de 27 e 31 de Julho).

Uma simples comparação: se imaginarmos as cabeças do casal, de perfil e viradas à esquerda, nas posições das extremidades dos ponteiros do relógio, podia-se chamar "three o'clock position" à posição defendida pela revista e "nine o'clock position" à outra... (esta designação tem ainda a vantagem de não discriminar entre as várias orientações sexuais).

Pode parecer uma insignificância, deve ser uma questão de centímetros, mas em prol do rigor científico acho que o assunto merece uma investigação objectiva. Que tal então uns experimentos com casais de voluntários para obter medições exactas (com a régua) da distância entre as cabeças em ambas as situações? Medições feitas de preferência por técnicos qualificados, pois o casal envolvido no acto não deve estar em condições para poder garantir a fiabilidade dos resultados.

Se alguém considerar este post um exagero: tentei apenas extrapolar ao nível do artigo na revista "Cosmopolitan"...

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